Redução de juros do consignado do INSS: O que fazer?

O crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS é um dos produtos com maior ticket médio de comissão para o correspondente bancário, após a redução da taxa do empréstimo para beneficiários do INSS muitos se perguntam qual caminho devem seguir? Hoje, quero trazer para você algumas possibilidades. 

Entenda a redução de juros do consignado do INSS 

Nesta quinta-feira (16), foi publicado no diário oficial da União o reajuste da taxa de juros para crédito consignado para beneficiários do INSS. 

De acordo com Carlos Lupi (ministro da Previdência Social), a razão da mudança foi proteger os beneficiários do INSS contra altas taxas de juros sendo consideradas abusivas. 

A partir desta data passa a vigorar as seguintes alterações: 

  • A taxa de juros não poderá ser superior a 1,70% ao mês para as operações de crédito consignado em benefício previdenciário. 
  • A taxa de juros não poderá ser superior a 2,62%  ao mês para as operações realizadas por meio de cartão de crédito e cartão consignado de benefício.

No Brasil, existem cerca de 17 milhões de pessoas com contratos ativos de crédito consignado vinculado ao INSS. Todos os meses são realizados quase um milhão de contratos de consignados para beneficiários. 

Assim, o crédito consignado é o principal produto da carteira de crédito pessoa física, atingindo saldo total de R$ 597 bilhões em Jan/23. Do total do crédito consignado, o INSS respondeu por 39% (ou R$ 230,5 bilhões). A média de renda dos aposentados e pensionistas que utilizam o crédito consignado atualmente é de R$ 1,7 mil.

Qual é o impacto para o correspondente bancário? 

Sabemos que a redução do teto é uma má notícia para o setor bancário brasileiro, pois reduz a lucratividade e pode diminuir o apetite por crédito, principalmente se as taxas de captação/SELIC permanecerem altas por um longo tempo. 

Nesta última quinta-feira (16) alguns Bancos decidiram suspender o crédito consignado para beneficiários do INSS, no aguardo de uma previsibilidade do mercado para que possam ou não voltar a atuar com o produto financeiro. Uma forma até de pressionar para que haja viabilidade da operação.

O que o correspondente bancário pode fazer neste cenário? 

Sabemos que o mercado de crédito muda constantemente, algumas medidas são tomadas com a finalidade de proteger os clientes, porém, consequentemente essas medidas podem afetar a sua empresa de crédito e o mercado financeiro como um todo. 

Hoje, trago alguns questionamentos: 

  1. A rentabilidade financeira da sua empresa vem de um único produto? 
  2. As suas estratégias de vendas estão diversificadas para as oportunidades existentes?  
  3. Quais ações você tem realizado para a sustentabilidade do seu negócio a curto, médio e longo prazo? 
  4. Como está a gestão da sua carteira de clientes e prospects?

Veja, atualmente estamos com uma carteira de produtos financeiros diversificada, você pode montar suas estratégias de vendas para não verticalizar a rentabilidade financeira da sua empresa para apenas um produto. Ou seja, seu negócio não pode ser “refém” de um único produto. Veja o mix de produtos que tem à sua diposição e usufrua dele.

Mesmo com os desafios, coloque os seus esforços no que você já possui, olhe para os produtos que “ninguém está olhando”, diversifique sua carteira e monte estratégias de vendas arrojadas para cada uma delas.

Outro ponto muito importante para cuidar da saúde do seu negócio e não perder vendas: Você já parou pra pensar quantos contratos você já perdeu por falta de uma boa gestão? Sabe aquele cancelamento de proposta por divergência de informações ou falta de documentos? São negócios fechados que foram perdidos! Faltou acompanhamento. 

Por fim, diversifique suas estratégias de vendas e faça um bom acompanhamento da sua operação a fim de aumentar a rentabilidade do seu negócio. 

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